Marinho tem sido o principal jogador do Santos em 2020. Depois de perder praticamente todos os jogos antes da pandemia por causa de uma fratura no pé, o atacante deslanchou após a volta no futebol e se tornou rapidamente o artilheiro da equipe na temporada.
Por isso, o técnico Cuca vê Marinho como inegociável e nem cogita perder o atacante.
– O Marinho é muito importante. Está sendo fundamental. Vivemos um momento muito difícil, financeiro, em que não podemos contratar. Mas não podemos vender, também. Se não, a gente enfraquece o time. Temos um campeonato duro. Vai ser assim até o fim de fevereiro. Junto disso tem a Libertadores e a Copa do Brasil. Esse elenco que eu tenho eu vou rodando para tentar manter todo mundo inteiro, acho que já é na conta do chá. Já não dá conta em todos os jogos. E você não ter lesões, não baixar o nível técnico. Então, temos de tomar cuidado.

Vale lembrar que o Santos segue punido pela Fifa e não pode registrar jogadores por causa de uma dívida com o Hamburgo, da Alemanha, referente à compra do zagueiro Cleber Reis em 2017. Os valores devidos beiram os R$ 30 milhões, e os alemães fazem jogo duro por um acordo.
– Nós, santistas, sabemos da necessidade de encorpar o nosso elenco. Se perdermos um Soteldo, um Marinho, a reposição não é do mesmo nível. É difícil encontrar no mercado esse tipo de reposição. E não é só para eles. O Lucas (Veríssimo) e o próprio Sánchez, se perder, são fundamentais – finalizou Cuca.
Marinho foi contratado pelo Santos no ano passado, envolvido em troca com o Grêmio, que recebeu o zagueiro David Braz e mais cerca de R$ 4 milhões.
O atacante é titular absoluto do Peixe e um dos líderes do elenco. São sete gols marcados em 11 jogos neste ano, quatro deles no Campeonato Brasileiro.
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