O que Rueda mudou no Santos em três meses de mandato?

 O presidente Andres Rueda completou, ontem (1°), três meses de gestão no Santos. Apesar do pouco tempo, o período foi importante para o clube por causa de algumas soluções para casos mal resolvidos pelos ex-presidentes José Carlos Peres e Orlando Rollo.  Juntamos algumas situações solucionadas pelo atual mandatário desde que assumiu o Peixe.

Chegou, pagou

Assim que assumiu o Santos, Andres Rueda se reuniu com o elenco para se apresentar e também conversar sobre os atrasos da gestão anterior. Salários, imagens e bichos não haviam sido pagos. A ideia do presidente, que viu o Santos chegar à final da Copa Libertadores, foi passar confiança e certezas ao grupo decepcionado em relação aos dirigentes.

Por isso, deu garantias de que as dívidas seriam sanadas. No discurso, pontuou que só prometeria o que conseguisse cumprir. Assim foi feito. Conforme o Alvinegro praiano passou de fase no torneio continental, a premiação foi usada basicamente para quitar os débitos com os jogadores.

Luan Peres, Diego Pituca e Lucas Veríssimo jogam a final?

Outra preocupação do Santos após o time chegar à final da Libertadores era ter a certeza de que Luan Peres, em final de contrato, Diego Pituca, na época em negociação com o Kashima Antlers (onde teve seu destino selado) e Lucas Veríssimo, negociado com o Benfica, pudessem ir a campo na decisão com o Palmeiras.

Rueda, então, teve que se desdobrar por acordos. Ao Brugge, time que era responsável por Luan, o dirigente prometeu comprar os direitos econômicos se o Santos passasse às semifinais. E, assim, o zagueiro atuou.

Ao Kashima Antlers, o Peixe conseguiu garantias de que o volante poderia atuar até o final das competições da temporada 2020 — caso fosse campeão, o clube ainda jogaria o Mundial de Clubes no Qatar. Enquanto ao Benfica, a direção conseguiu o prazo de manutenção do zagueiro até o final de janeiro, sendo que a final no Maracanã ocorreu no dia 30.

Menos um

A dívida solucionada por Andres Rueda com o Atlético Nacional por Felipe Aguilar sem dúvidas foi um dos pontos altos do presidente até aqui. Afinal, é menos um clube para pagar. Desta forma, o Peixe se aproxima de um fim ao transfer ban imposto pela Fifa, o que o impede de registrar novos jogadores.

Hoje, resta o acordo com o Huachipato. Apesar dos impasses, o presidente busca conversas constantes com os chilenos para resolver a situação de Yeferson Soteldo. Desde que o meia venezuelano desembarcou na Baixada Santista, o Peixe não desembolsou nada por ele.

Finalmente o máster

Depois de mais de dois anos sem patrocínio máster, o Santos anunciou, na semana passada, acordo com a empresa de finanças SumUp para estampar o espaço nobre na camiseta. O

clube receberá cerca de R$ 9 milhões com o novo parceiro, valor considerável bom, em meio a situação financeira delicada do clube. O vínculo é de um ano.